terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Produção aumenta, mas preço dos celulares não deve diminuir

De acordo com presidente da Teleco, produção só é maior porque tem mais gente interessada em comprar
A produção de telefones celulares no País deve atingir 78 milhões de unidades em 2008, o que representa um crescimento de 18% em relação a 2007, de acordo com a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica). No entanto, apesar do aumento na produção, os preços não devem cair.
"Eu não acredito em uma redução de preços. A produção apenas acompanha a demanda , portanto, se estão produzindo mais é porque tem mais gente comprando, e por isso não há porque abaixar os preços", afirma o presidente da Teleco, Eduardo Tude.
A mesma opinião é compartilhada pelo diretor da Mobile Manufacturers Forum, uma associação internacional de fabricantes de equipamentos de comunicação via ondas de rádio, Aderbal Pereira. "Não podemos ignorar que os aparelhos que estão sendo produzidos possuem tecnologias novas, modernas e, conseqüentemente, mais caras. Por isso eu acredito que seja impossível uma redução nos preços", afirma.
3G
Para Tude, os aparelhos celulares para a tecnologia 3G - que segundo a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) terá preços reduzidos nos serviços de voz e de banda larga - também não serão baixos.
"Eles devem até cair de preço com o aumento da produção, mas eles devem ser lançados com preços bastante altos, já que são uma tecnologia inovadora no Brasil. Com o passar do tempo, os preços vão diminuir e devem ficar próximos aos dos celulares GSM", explica.
Celular para todos
De acordo
De acordo com o presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, até 2014, todos os brasileiros deverão ter um aparelho celular. A estimativa é que o Brasil tenha 200 milhões de celulares em serviço até 2014. O número representa uma teledensidade (número de aparelhos em cada 100 habitantes) de 100%.
Atualmente, há no país cerca de 116,3 milhões de celulares, o que significa uma densidade de 61,2 aparelhos para cada 100 habitantes.
InfoMoney

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