terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Edinho Lobão faz esclarecimentos sobre denúncias.



Leia a íntegra dos esclarecimentos encaminhados por Edinho Lobão a Veja:


“Fui sócio da Distribuidora Bemar de junho de 1997 a outubro de 1998. Em 1998, decidi deixar a sociedade e transferir minhas cotas de participação para pessoas ligadas ao meu verdadeiro sócio, Marco Antonio da Costa. Por indicação dele, e tendo recebido a alteração contratual das mãos do próprio, transferi as cotas de minha participação na empresa para sua mãe e para Maria Lúcia Martins – que eu não conhecia e não conheço, mas que me foi dito por Marco Antonio se tratar de pessoa da confiança dele. Só muito tempo depois soube que Maria Lúcia Martins era empregada de Marco Antônio Costa. Meu ex-sócio firmou um documento no qual assume toda a responsabilidade pela transferência das cotas para Maria Lúcia Martins e também todas as conseqüências cíveis, fiscais, criminais e tributárias decorrentes de um ato que foi de inteira responsabilidade dele. Repito: não sabia que Maria Lúcia era empregada doméstica de Marco Antonio, não sei por que ele tomou tal decisão e não tenho absolutamente nenhuma participação em tal decisão. Refuto veemente a insinuação da revista Veja de que eu teria tomado uma atitude dessas para ‘fugir do fisco’. Não tenho motivo algum para fugir de nada, ate porque o sr. Marco Antonio, empresário de sucesso no Maranhão, assumiu todos os débitos passados e futuros da Bemar. Jamais disse que me arrependi de tal atitude. Apenas afirmei que não conhecia a Maria Lúcia e que, se soubesse que se tratava de empregada doméstica, não teria concordado com aquela alteração contratual. Acredito que fatos antigos só estão sendo remexidos para tentar criar um clima de intimidação em virtude da minha condição de suplente de senador. Tal tentativa é tão vexatória e suspeita que a revista Veja chegou a entrevistar, em São Luís, uma pessoa que se passava por mim, e que, de maneira criminosa, disse em meu nome coisas absolutamente falsas. Isso, sim, é falsidade ideológica e, apesar da gravidade, não foi investigado pelo repórter de Veja. Com relação ao fato de a empresa Bemar não constar em minha declaração de Imposto de Renda de 2002, entregue à Justiça Eleitoral, isso se deve porque, à época, eu já não era mais sócio da empresa há quase quatro anos”.

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